SÃO PAULO - A "fofoca" pode, em determinadas circunstâncias, ter um impacto positivo no ambiente de trabalho.
Estudo realizado pelo professor Giuseppe Labianca em conjunto com alunos de doutorado da Universidade de Kentucky, Travis Grosser e Virginie Lopez-Kidwell, apontaram que a fofoca pode ser muito útil para o pessoal de uma empresa, sobretudo quando o fluxo de informações provenientes do alto é interrompido, como costuma ocorrer quando a companhia está em crise ou passando por mudanças.
Os pesquisadores procuraram examinar o comportamento social de 30 empregados de um departamento de uma mesma empresa norte-americana. Avaliaram suas redes sociais, com quem fofocavam e quanta influência cada um tinha.
Eles chegaram à conclusão de que quem fofoca mais tem maior compreensão do entorno social e influencia mais os colegas. "Se pouca gente sabe o que realmente está acontecendo, a fofoca se torna o meio de difundir essa informação a todo o resto. Além disso, estudos mostram que a fofoca reduz a ansiedade e ajuda as pessoas a lidar com a incerteza", afirma Labianca, em entrevista ao site da Harvard Business Review.
Opinião
Na avaliação do headhunter da De Bernt Entschev Human Capital, Rômulo Machado, o benefício da fofoca depende, quase que integralmente, do contexto em que ela é empregada. "Existem diferenças culturais entre o Brasil e os EUA. Os americanos, por exemplo, são mais objetivos, têm mais foco do que os brasileiros. Os estrangeiros são mais centrados, enquanto o profissional nacional é mais expansivo", diz.
No geral, contudo, a conversa paralela pode ser empregada para o melhor entendimento do trabalho e dos rumos da organização. Caso a motivação em fofocar exista exclusivamente para troca de informações, com o objetivo de tentar entender o contexto por qual passa a empresa, esse comportamento será positivo.
"Nessas situações, criam-se elos de confiança entre as pessoas que conversam. Movimentos assim podem fazer com que as pessoas ganhem engajamento e fortaleçam alianças entre si", descreve Machado.
Camadas
De uma maneira geral, o ser humano, independentemente de onde esteja, cria relacionamentos e faz os seus comentários. Os países latinos, por sua vez, são os mais passionais, nos quais existe uma necessidade maior dessa convivência.
O brasileiro, na definição do executivo da De Bernt, gosta de “encontros informais”, o que faz com que ele crie vínculos mais fortes com os colegas. Tudo depende do tipo de informação passada: se a pessoa quer denegrir a imagem de um profissional, óbvio que os frutos colhidos, tanto por empresa, fofoqueiro e vítima, não serão dos melhores.
Fonte: http://dinheiro.br.msn.com
Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 5/4/2011 10:55
Prezados usuários, esse espaço foi criado com intuito de sanar dúvidas no que tange aos seus direitos trabalhistas. Aqui vocês poderão entender melhor quais são os procedimentos adotados pela sua empresa no caso de uma eventual dispensa (demissão); como foi calculada sua rescisão de contrato de trabalho e outras eventualidades que geralmente surgem na vida profissional. Estejam à vontade para questionarem, argumentarem e decidirem! Sejam bem-vindos! Dra Giane Gonelo Andrade
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