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quarta-feira, 9 de março de 2011

É bom saber: ARTIGO: ESTRESSE - COMO ELE AFETA O SEU CORPO? SEU TRABALHO PODE DESENCADEÁ-LO?

ARTIGO: ESTRESSE - COMO ELE AFETA O SEU CORPO?


Última modificação 04/03/2011 13:13 Viviane Sampaio






O que é?



É a resposta instintiva de defesa do nosso corpo sobre situações que o nosso cérebro interpreta como “ameaçadoras ou perigosas”.

Como funciona?

O estresse libera vários tipos de hormônios no corpo para prepará-lo para a sua defesa e proteção. Quando o perigo passa, a super produção de hormônios é interrompida no corpo e tudo volta ao normal.



Qual é o perigo ou ameaça atual?



Hoje, vivemos várias situações que o cérebro interpreta como ameaçadoras em nosso dia-a-dia. Uma discussão com o chefe, o namorado ou os filhos bastam para o cérebro entender como ameaça e ativar todo o circuito de estresse.



Quais são as reações que acontecem em cada órgão do nosso corpo em estresse?



1) Cérebro: O hipotálamo e a hipófise comandam o estresse no corpo. O hipotálamo reconhece a informação emocional do ambiente e manda para a hipófise, que estimula as glândulas supra-renais. Esta libera vários hormônios, sendo um deles a endorfina, que é um analgésico muito potente. Por causa dela, numa luta de boxe, o lutador não sente cortes ou ossos fraturados. Mas a sua alta quantidade no corpo agrava enxaqueca, dores nas costas e dores de artrite.



2) Glândulas supra-renais: Liberam cortisol e adrenalina. O cortisol age como antiinflamatório e o seu excesso destrói a resistência do corpo às infecções. A adrenalina prepara o organismo para grandes esforços físicos. Aumenta o ritmo cardíaco, a tensão arterial e o nível de açúcar no sangue. Minimiza o fluxo sanguíneo nos vasos e no sistema intestinal e maximiza o fluxo para os músculos nas pernas e braços.




3) Coração: O aumento do batimento cardíaco gera bombeamento de mais sangue e oxigênio para músculos e pulmões. O sangue circulando mais rápido melhora a atividade muscular esquelética e cerebral, facilitando a ação e o movimento. Em excesso, pode causar pressão alta (hipertensão), derrame e ataques cardíacos.



4) Respiração: O aumento do suprimento de ar faz as narinas se abrirem e todas as passagens de ar dos pulmões se dilatarem favorecendo a captação de mais oxigênio. A respiração fica mais rápida e ofegante. Em excesso, pode causar pânico, fobias, etc.




5) Glândulas do aparelho digestivo: Pâncreas: O aumento do açúcar no sangue fornece energia “de curta distância”. A insulina reduz a glicose no sangue. A produção ineficiente de insulina pode gerar diabetes; Fígado: Quando a glicose se esgota, o colesterol passa a fornecer energia para os músculos. Principalmente, o oriundo do fígado, que fornece energia de “longa distância”. Em excesso, provoca doenças cardiovasculares.



6) Tireóide: Os hormônios da tireóide aceleram o metabolismo do corpo que, com isso, queima mais depressa seu combustível e fornece energia adicional para a fuga. O excesso desse hormônio causa intolerância ao calor, tremedeira, perda de peso, insônia, exaustão ou esgotamento.





7) Hormônios sexuais: Há redução da testosterona e progesterona. Isso afeta a fertilidade e a libido. No homem, causa a ejaculação precoce e, na mulher, dificuldade para atingir o orgasmo.




8) Sentidos: Intensificação total. A pupila se dilata e proporciona uma visão noturna e periférica melhor. A audição, o paladar e o olfato se aguçam. Em excesso, percebem-se menos os detalhes, gostos, cheiros, etc.



9) Pele: A pele se arrepia e o eriçamento dos pêlos acentua o tato. A pessoa transpira mais e resfria os músculos superaquecidos. Pode acontecer também palidez amarelada da pele, que é o resultado do desvio do sangue para o coração, músculos e pulmão. Esse desvio reduz a perda de sangue no caso de ferimento.



Portanto, os efeitos do estresse são malignos ao corpo e precisam ser diariamente bem cuidados para não debilitá-lo. Um recurso valioso que tem sido utilizado para o combate ao estresse é o Life Coaching. Nesse tipo de coaching, a pessoa identifica as fontes estressoras e aprende a administrá-las de uma forma mais eficaz. Consequentemente, torna-se uma pessoa mais fortalecida em relação ao estresse diário e tem menos chance de adoecer.




Referências Bibliográficas:



1) Rossi, A Maria. Autocontrole: nova maneira de gerenciar o estresse. R.J.: BestSeller, 2006 e

2) Hanson, Peter G. “Aproveite o seu Stress”. Trad. J. E. Smith Caldas.São Paulo: Siciliano, 1989.


 Por: Viviane Sampaio É Psicóloga e Coach. vs@vivianesampaio.com.br ou Skype clinicavivianesampaio
 Site: www.oabsp.org.br

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